O Oriente Médio vive uma nova e grave escalada de tensões após Israel realizar um ataque contra uma instalação nuclear localizada no Irã. A ação militar, não confirmada oficialmente por Tel Aviv, provocou forte reação do regime iraniano, que ameaçou atingir alvos estratégicos dos Estados Unidos, Reino Unido e França caso os países tentem impedir uma possível retaliação.
O conflito tomou proporções internacionais quando os Estados Unidos confirmaram ter utilizado seu poder militar para interceptar mísseis e drones lançados pelo Irã em direção a Israel. Washington, que mantém uma aliança histórica com o Estado israelense, tem desempenhado papel direto na proteção do território, fornecendo armamentos e inteligência de guerra.
Em comunicado, o governo iraniano indicou que poderá atacar bases militares, embaixadas e até empresas desses três países no Oriente Médio, o que pode arrastar as potências ocidentais para um confronto direto na região algo que ampliaria drasticamente a escala do conflito.
Europa defende Israel, mas busca saída diplomática
Enquanto isso, França e Reino Unido, com apoio da Alemanha, buscam articular uma resposta diplomática coordenada à crise. Apesar das críticas recentes à atuação de Israel na Faixa de Gaza, os países europeus reforçaram que o país tem o direito de se defender contra ameaças externas, tratando o embate com o Irã como uma questão distinta.
A avaliação é de que o programa nuclear iraniano e as recentes ofensivas representam uma ameaça real à existência de Israel, justificando o apoio à sua defesa. No entanto, os europeus também alertam para o risco de um colapso diplomático generalizado no Oriente Médio caso não haja contenção imediata da escalada militar.
O cenário permanece volátil, e especialistas alertam que os próximos dias serão decisivos para definir se o mundo assistirá a uma nova guerra de grandes proporções na região.
