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Herpes ocular: diagnóstico acertado é fundamental para bom tratamento

O herpes ocular é uma infecção provocada pelo mesmo vírus do herpes labial, o herpes simplex (HSV). Tem tratamento, mas não tem cura. Cerca de 90% da população mundial tem o vírus do herpes alojado no organismo – geralmente, a pessoa entra em contato com o vírus ainda na infância.

De acordo com o oftalmologista Renato Neves, diretor-presidente do Eye Care Hospital de Olhos, há casos em que a criança é tratada de alguma infecção moderada e sorrateiramente o vírus invade os olhos, atingindo o gânglio trigeminal – onde encontra condições ideais para se instalar e se tornar latente. Ao longo da vida, principalmente durante episódios de estresse intenso, traumas ou períodos de baixa imunidade, esse vírus faz o caminho de volta para a córnea e se manifesta com herpes ocular.

Existem mais de 80 tipos de vírus do herpes e eles se diferenciam de várias formas. Mas todos percorrem os nervos até alcançar uma terminação nervosa em que possam se alojar e ficar inativos por um determinado período. Quando acomete a região da boca, o diagnóstico do herpes é bastante fácil. Mas, quando o vírus atinge os olhos, a doença pode ser mal diagnosticada ou tratada indevidamente. Em casos graves, inclusive, o paciente pode perder a visão. O tratamento imediato com medicamentos antivirais específicos ou antibióticos interrompe a multiplicação do vírus e impede que a doença continue destruindo as células epiteliais. Embora o estresse seja um gatilho importante para a manifestação do herpes ocular, Neves afirma que problemas de saúde bucal, queimaduras de sol, traumas e períodos pós-cirúrgicos também podem desencadear novos episódios.

Segundo o médico, o importante é que a doença seja devidamente diagnosticada e tratada, a fim de não se agravar. Em casos raros, mais severos, o único tratamento viável é o transplante de córnea. Dados da Academia Americana de Oftalmologia (AAO) revelam que, depois do episódio inicial, há 27% de chance de acontecer novamente dentro de um ano, 50% em cinco anos e 63% em 20 anos. “Infecções recorrentes incomodam muito os pacientes, já que a doença pode surgir na infância e voltar a incomodar de tempos em tempos. Vale ressaltar que o herpes ocular pode comprometer qualquer camada dos olhos, mas as manifestações mais comuns incluem blefarite (inflamação das pálpebras), conjuntivite folicular e ceratite (inflamação da córnea)”.

O oftalmologista afirma que, das três formas mais comuns de herpes (simples, genital e zoster), somente o herpes genital é um problema localizado e não tem potencial para se espalhar até os olhos. Já o herpes zoster gera grande preocupação. “Principalmente quem teve catapora na infância pode trazer, alojado no organismo, um vírus inativo chamado varicella zoster. Depois dos 50 anos, uma em cada três pessoas poderá ser acometida por esse vírus do herpes zoster, popularizado como ‘cobreiro’. A doença se caracteriza por lesões que atingem um lado só do corpo e são extremamente doloridas. O paciente começa a sentir formigamento, depois percebe pequenas erupções de pele evoluindo de forma dolorida e sempre de um único lado do corpo – podendo atingir pernas, braços, tronco e cabeça. Quando as lesões se avolumam no rosto, dificilmente não comprometem a visão. Neste caso, além do inchaço das pálpebras, vermelhidão e alta sensibilidade à luz, a infecção poderá resultar em várias cicatrizes na córnea – comprometendo a visão”.

Neves diz que o tratamento oftalmológico, neste caso, é realizado com medicamentos antivirais (via oral), além de colírios específicos para manter a pupila dilatada, atenuar a dor e evitar o surgimento de uma forma grave de glaucoma. “O mais importante, neste caso, é saber que a Anvisa já aprovou uma vacina contra o herpes zoster e que deve ser tomada principalmente por quem já passou dos 50 anos – mesmo que já tenha sofrido episódios da doença”.

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