“Não houve deselegância nossa. Ele foi infeliz. Nós conversamos com Alexandre a todo momento e eu não comentei, por exemplo, que ele usou todo o fundo partidário para a campanha dele. Eu me senti ofendido, pois ele sabe que eu sempre fui respeitoso”, rebateu o deputado federal Raimundo da Pesca (PR), nesta quinta-feira (23/05), ao comentar a declaração do seu ex-colega de partido e atual presidente do Patriota na Bahia, Alexandre Marques.
Marques disse em conversa com o Informe Baiano na terça-feira (21/05) que o parlamentar agiu com “deselegância” ao abandonar o PRP, partido que foi eleito. Posteriormente, a legenda fez a fusão com o Patriota para superar as restrições impostas pela cláusula de barreira.
“O partido que eu fui eleito deixou de existir. Não foi o Patriota que incorporou ao PRP e sim o contrário. A lei permite que o deputado vá para outro partido, já que o PRP não alcançou a cláusula de barreira. Isso é um processo normal”, pontuou Raimundo da Pesca. O político, que teve 38.829 votos, acredita ainda que a sigla agiu “de forma unilateral”.
“Ele não pode levar para ele a responsabilidade pelos direitos do meu mandato. Não houve nenhum acerto. Quem me levou, inclusive, nem foi ele. Foi o Jurandir Oliveira. Eu optei pelo PR porque ele tem boa relação com o governo estadual e federal. Eu precisava de um partido que tivesse robustez e pudesse nos representar para defesa dos pescadores ecoar e que no Congresso nossos projetos de lei sejam aprovados”, finalizou o deputado federal Raimundo da Pesca.