Na tarde desta quarta-feira (28/10), um grupo se reuniu em frente à sede da Polícia Civil, na Praça da Piedade, para protestar contra as agressões sofridas pelo cabeleireiro Rauan Moreira, 29, que foi brutalmente torturado em sua própria casa no bairro de Vila Ruy Barbosa, em Salvador.
Com cartazes e palavras de ordem, o protesto pacífico reuniu dezenas de pessoas e deixou o trânsito congestionado na região. Amigos e familiares da vítima acreditam que Rauan sofreu crime de homofobia e pedem agilidade na resolução do caso.
“Tivemos uma vitória ano passado que foi o reconhecimento da LGBTfobia como crime por parte do STF, entretanto, a gente ainda não conseguiu tipificar na Bahia nenhum crime como LGBTfobia, e essa tem sido cotidianamente uma dificuldade que encontramos nas delegacias. Queremos o compromisso da SSP em dar celeridade ao caso e punir os criminosos”, disse um dos manifestantes.
Dois suspeitos foram identificados como autores do crime, um deles adolescente. O menor foi apreendido e o adulto está em prisão preventiva. Rauan continua internado em estado grave no Hospital Geral do Estado (HGE). A motivação do crime segue em investigação.
Vila Ruy Barbosa: cabeleireiro é esfaqueado em casa e família suspeita de crime de homofobia