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Informe Baiano
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Celebração dos 40 anos do BTCA chega ao Palco TVE

Neste mês abril, em que se comemora o Dia Internacional da Dança e o aniversário de 40 anos do Balé Teatro Castro Alves (BTCA), a TVE Bahia vai exibir espetáculos que a companhia oficial de dança da Bahia e a Orquestra Sinfônica da Bahia (Osba) encenaram dentro do projeto “Voltando aos Palcos”, do Teatro Castro Alves (TCA).

Os dois corpos artísticos se uniram para a criação de espetáculos inéditos, que foram realizados na Sala do Coro do TCA e transmitidos ao vivo entre outubro e dezembro, e que voltam à programação televisiva para ofertar arte aos telespectadores na temporada de celebração do #BTCA40anos. As peças poderão ser vistas aos sábados, 18h30, com reprise aos domingos, às 20h, pelo canal e pelo portal www.irdeb.ba.gov.br/tveonline

O primeiro espetáculo escalado, nos dias 3 e 4, é “desFace”, com criação coreográfica de Fátima Berenguer e que reúne no elenco os bailarinos Douglas Amaral, Fernanda Santana, Joely Pereira, Mirela França e Ruan Wills junto aos músicos Francisco Roa (violino) e Serghei Iurcik (viola). O trabalho mergulha nas diversas proteções que usamos para distrair os que nos cercam, frutos de desejos reprimidos e abafados por medo do julgamento, que nos levam a esconder o “indevido” ou revelar a nossa aparente melhor versão – aquele ângulo mais favorável, aquela metade que me “representa”. Na privacidade, fazemos coisas que não explicaríamos em público. O moralismo é um dos disfarces da hipocrisia e gera o triste hábito de condenar publicamente o que praticamos na particularidade. Mas o que a razão esconde, o olhar entrega e o corpo grita. Nesta peça, a música de Händel é implacável, deixando-nos nus diante da realidade que nos cerca. Vieuxtemps, com sua visão sobre a música de Paganini, suaviza o quadro, e Schubert, com sua Ave Maria, nos coloca diante do terno olhar do perdão.

Em “Atravessar”, nos dias 10 e 11, amor e presença surgem numa concepção coreográfica de Dina Tourinho, com assistência de Rosa Barreto e Dayana Brito, tendo no elenco os bailarinos Cristian Rebouças, Dayana Brito, Fátima Berenguer, Fernanda Santana, Mônica Nascimento e Rosa Barreto e o violoncelista Thomaz Rodrigues. Para o trabalho, a inspiração parte do entendimento de que amar é verbo dinâmico que nos constitui, nos atravessa e nos faz atravessar muitos mares e oceanos: o amor nos faz existir e ser fiéis a nós mesmos, ser presença e compartilhá-la com o outro. E quando afundamos no mar, nessa travessia, nos perdemos de nós, e o amor se afoga e morre. Mas sempre é tempo de amar e iniciar uma nova travessia. Ao estabelecer uma contraposição com a imensidão das águas, a música de Bach para violoncelo nos coloca diante do uno, da visão mais íntima e fiel do nosso ser. Executada pelo chefe do naipe de violoncelos da OSBA, ela transporta a uma rica viagem pelos mais recônditos lugares do nosso eu.

Para os dias 17 e 18, “Cria” é palavra pequena que carrega uma mágica: além de ser verbo e sujeito, tem o poder de mudar o mundo. Com criação e interpretação das dançarinas Dayana Brito e Mirela França, acompanhadas de quarteto de cordas da Osba – Francisco Roa e Eduardo Salazar (violinos), Laís Guimarães (viola) e Guilherme Venturato (violoncelo) –, a peça adentra a rotina doméstica de duas mulheres, que parece monótona, mas a cena torna-se outra se um toque de cor e magia é adicionado. “Cria” nasce – e cresce – para lembrar que a fantasia é a melhor companheira nos momentos difíceis. Dormindo ou acordadas, elas podem sonhar; em partes de nós, ainda estão vivas nossas crianças. Além disso, o espetáculo “Pés a Pés” também faz parte da programação destes dias, numa homenagem aos griôs, com coreografia dos dançarinos Jai Bispo e Paullo Fonseca, ao lado de quinteto de cordas da Osba: José Fernandes e João Campos (violinos), Thiago Neres (viola), Luiz Daniel Sales (violoncelo) e Gabriel Couto (contrabaixo). A obra se volta aos mais velhos e aos caminhos abertos antes, e que abrem espaço para os passos de hoje. O trabalho faz uma reflexão sobre a ancestralidade artística e cultural, recortando como referência o movimento tropicalista, cujos líderes ainda interagem e interferem atualmente.

Fechando a temporada, nos dias 24 e 25, uma dobradinha de “Entre a minha mão e a sua há mais que um abraço” e “Umbigo”. O primeiro trabalho expande o sucesso de “Um Concerto para o Guarda-Roupa”, em que o maior equipamento de cultura do estado da Bahia realizou um vídeo, com já mais de 33 mil visualizações apenas no YouTube, para homenagear artistas, profissionais e públicos das artes, como um abraço de acolhimento e reverência para todos que escreveram e escrevem a história do TCA e da cultura da Bahia. Deste ato poético, que registra os sentimentos compartilhados nas atuais circunstâncias sociais, os mesmos artistas que estiveram em cena – os bailarinos Jai Bispo e Luiza Meireles e os músicos Eduardo Torres, piano, e Mário Soares, violino – desdobram este abraçar. No esforço de manter a altivez nesse contexto, valorizar subjetividades e honrar ancestrais é uma jornada poderosa. “Entre a minha mão e a sua há mais que um abraço” trata da celebração de realezas ancestrais a partir do caminho de nossas mãos até o encontro do abraço. Nessa jornada, exercita-se expandir o toque, experimentar pequenas mortes cotidianas e constantes renascimentos.

Já “Umbigo”, com criação de Wanderley Meira e Rosa Barreto e assistência de coreografia de Mônica Nascimento e Ticiana Garrido, tematiza a maternidade: uma investigação sobre o corpo feminino, que é passagem para a vida e, por esse motivo, cheio de mitos, mistérios e conceitos sociais, religiosos e culturais. Uma reflexão sobre como a maternidade pode aprisionar o corpo da mulher em um cordão umbilical sem fim, usurpando dela um poder que deveria ser inalienável. No elenco, estão os bailarinos intérpretes Cristian Rebouças, Joely Pereira, Maria Ângela Tochilovsky, Marcos Napoleão, Lila Martins e Rosa Barreto. Sob a perspectiva musical, a spalla e violinista da Osba, Priscila Plata Rato, interpreta a “Partita para Violino nº 2, em Ré menor BWV 1004”, de J. S. Bach, que conduz por um mundo denso e taciturno, gerando o ambiente propício para reflexões tão importantes. O cantor, ator e preparador vocal Marcelo Jardim faz participação especial.

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