Hoje, 13 de julho, Dia Mundial do Rock, o cantor e compositor Carlinhos Brown opinou sobre o gênero musical em suas redes sociais. A data celebrada anualmente foi escolhida em homenagem ao Live Aid, megaevento que aconteceu nesse mesmo dia, em 1985.
O artista baiano afirmou que o “Rock nasce na cultura negra e por isso podemos também celebrar, nesta data, a reafricanização mundial”.
“Seu surgimento é consequência de misturas, e ele nos mostra caminhos e posturas de diversidade que podemos seguir, num Mar Revolto de grandiosas inspirações nacionais e internacionais que temos disponíveis”, refletiu.
“Não é à toa que o poder do drive como uma nova incursão sonora na música mundial também nasce de um negro guitarrista exímio, que precisou sair dos Estados Unidos e foi viver em Londres para ser reconhecido – esse é o Jimi Hendrix. Temos também nossos Chuck Berry e Elvis Presley, Reis do Rock, que explicaram o mundo através de suas inspirações”, lembrou Brown.
O músico ainda disse que a “bela coreografia onde os cabelos tomam a frente do rosto é uma das maiores provas de manifestação ancestral africana, porque parece a dança de Omolu, que para nós é o Senhor da Terra e da cura. E isso nos mostra o quanto estamos interligados e de pés alados, pulando sobre o mesmo solo”.