1. MDB: Prefeito de Feira de Santana, Colbert Martins Filho deverá ser expulso do seu partido por ser apoiador do pré-candidato ao governo da Bahia, ACM Neto (União). O presidente Alex Futuca e os irmãos Vieira Lima já declararam apoio ao petista Jerônimo Rodrigues e ainda indicaram seu pré-candidato a vice-governador, Geraldo Júnior. Também estão na mira da legenda o prefeito de Xique-Xique Reinaldinho Braga e o ex-ministro João Santana, que disputou o governo em 2018.
2. Festa e discussão política em Irecê: No próximo dia 8 de Junho, o pré-candidato a deputado federal Luizinho Sobral (PSC) completa mais um ano de vida e vai comemorar ao lado de ACM Neto. Luizinho disputa internamente com Abílio Santana, Tenóbio e Heber Santana para garantir uma vaga no parlamento federal. Porém, os mais otimistas acreditam que o PSC alcança duas cadeiras.
3. Podemos: Com a desistência de diversos pré-candidatos, o ex-partido de Sergio Moro não deverá garantir nenhuma cadeira para o parlamento federal, tampouco para o estadual. Dizem que teve gente que recebeu uma bolada, desistiu do pleito e não devolveu. Falta de aviso não foi.
4. TCM: Líder da Bancada de Situação na Assembléia Legislativa da Bahia (ALBa), o deputado Rosemberg Pinto (PT) teria alarmado nos bastidores que o ex-presidente da Casa Legislativa, Nelson Leal, seria o candidato do Governo para ser conselheiro. O problema é que Leal não apoia o pré-candidatura do PT. Uma fonte do IB garantiu que trata-se de tentativa fracassada de desgastar o PP, partido de Leal. Os candidatos reais ao cargo são: Tom Araújo (União Brasil), Ivana Bastos (PSD) e Fabrício Falcão (PCdoB).
5. Duas ligações, 10 mil votos: Prefeito de Mata de São João, João Gualberto (PSDB), entrou em contato com os amigos Alberto Castro (prefeito de Dias d’Ávila) e Teobaldo do Atakarejo, que teve mais de 34 mil votos em Lauro de Freitas na última eleição. Diante do poder de convencimento de Gualberto, ambos resolveram apoiar a vereadora Cris Correia (PSDB) para deputada federal. Mulher de palavra, qualificada e com forte atuação na capital baiana, a expectativa é que Cris tenha mais de 70 mil votos.
6. Gasoso: Quem não deve estar feliz com a movimentação favorável a Cris é o vereador e eterno suplente de deputado federal, Joceval Rodrigues, que teria sido um dos articuladores da federação PSDB/Cidadania. Dizem que o homem está com alta rejeição e perdeu diversos aliados em Salvador, a exemplo do suplente de vereador Lourival Evangelista Neto, que teria acusado o edil de não ter compromisso e projeto. No bairro que nasceu, São Caetano, Joceval teve menos de 500 votos na última eleição.
7. Sandro Bahiense: O vereador “Simbolizador da Paz”, amigo do povo cigano e filho da Liberdade está empolgado com a pré-candidatura para o parlamento estadual pelo PP e, inclusive, vem pontuando bem em pesquisas internas. Breve o homem vai derrubar um boi de 30 arrobas pra galera!
8. Território da Região Metropolitana de Salvador: É o maior da Bahia e na última eleição, em 2020, registrou quase 1,8 milhão de votos válidos. São 13 municípios. Levantamento do Informe Baiano aponta que sete prefeitos já declararam apoio ao pré-candidato ao governo baiano ACM Neto (UB). São eles: Bruno Reis (Salvador), Elinaldo (Camaçari), Dinha (Simões Filho), Dr. Pitágoras (Candeias), Alberto Castro (Dias d’Ávila), João Gualberto (Mata de São João) e Calmon (São Francisco do Conde). Já o pré-candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, conta com dois gestores da RMS: Moema Gramacho (Lauro de Freitas) e Dailton Filho (Madre de Deus). Os outros quatro prefeitos ainda não confirmaram quem apoiarão, mas há forte ligação com o líder do União Brasil (UB). Os gestores que estariam “cozinhando” o Governo são: Nilza da Mata (São Sebastião do Passe), Marcos Vinícius (Vera Cruz), Duda Leite (Pojuca) e Zezinho (Itaparica).
9. Tendência: Se confirmado o cenário eleitoral atual, ACM Neto deverá atingir, somente na RMS, mais de 1,1 milhão de votos válidos, o que representa mais 65% dos votos válidos na região. Nesse quadro, filiados e aliados do União Brasil acreditam em mais de 600 mil votos de frente no principal território baiano, o que dificulta e muito a eleição petista para o governo baiano.
10. 2014: Assim como Jerônimo hoje, Rui Costa era desconhecido em sua primeira eleição. Venceu Paulo Souto no primeiro turno com 54% dos votos (3.558.975). Já o ex-governador alcançou 37% (2.440.409). Porém, trata-se de um cenário bem diferente. O PT baiano contava com mais de 370 prefeitos e mais de 350 “bandas B” em um estado com 417 municípios.
11. 2014 II: Naquela eleição, Rui tinha como seu articulador o então governador Jaques Wagner e o apoio irrestrito do governo federal. Na Bahia, a então presidente Dilma (PT), que disputava a reeleição, obteve mais de 70% dos votos válidos e ganhou em 416 municípios. Só perdeu em Buararema.
12. 2014 III: Ao contrário de Rui, Jerônimo não conta com a ampla maioria das lideranças baianas, o que inclui prefeitos e ex-prefeitos, vereadores e ex-vereadores. O cenário, garante lideranças dos dois principais grupos baianos, é equilibrado nesse quesito. O PT tem a maioria dos prefeitos, mas tem oposição em mais de 370 cidades, o que inviabilizaria, por exemplo, uma diferença grande de votos no interior.
13. Jerônimo em Salvador: A máquina do Governo Estadual vem atuando forte em diversos bairros, especialmente nos distritos do Subúrbio Ferroviário e Pau da Lima, onde há intervenções em campos de futebol e obras de escadaria. Pré-candidatos a deputado, a exemplo de Matheus Ferreira, Marta Rodrigues e Bira Coroa estão avançando e tentam capitalizar importantes lideranças comunitárias.
