O ex-juiz federal Sergio Moro e candidato ao Senado pelo Paraná, foi alvo de uma operação em sua residência com o objetivo de apreender materiais de campanha supostamente irregulares, na manhã deste sábado (03/09).
Segundo a colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná tomou a decisão acatando o argumento de advogados da Federação Brasil da Esperança no Paraná (organização política formada pelo PT, PC do B e Partido Verde) de que diversos materiais impressos da campanha de Moro violam a legislação eleitoral.
A Justiça também determinou a exclusão de todos os vídeos do canal de Moro do YouTube, inclusive os que contam com críticas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de uma série de links nas páginas sociais de sua campanha.
A assessoria de Moro disse em nota que “a busca e apreensão se refere tão somente à, supostamente, os nomes dos suplentes não terem o tamanho de 30% do nome do titular”. “Todavia, isso não corresponde com a verdade. Os nomes estão de acordo com as regras exigidas, sendo assim, a equipe jurídica pedirá a reconsideração da decisão”.
O apartamento de Moro foi o local onde a busca e apreensão foi realizada, já que é o endereço que foi indicado no registro da campanha dele ao Senado. “No local, nada foi apreendido”, completou a assessoria de Moro.
O ex-juiz disse que ação foi uma “diligência abusiva” e “o PT mostrou a ‘democracia’ que pretende instaurar no país”.