Margareth Menezes: cultura também é uma forma de democracia

Em cerimônia, na segunda-feira (02/01), com a presença de artistas, da primeira-dama, Janja Lula da Silva, e do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, a cantora e compositora Margareth Menezes assumiu o comando do Ministério da Cultura, recriado após ter sido extinto pelo governo anterior. No discurso de posse, a ministra enfatizou que a relação com os trabalhadores da cultura será pautada pelo cuidado e pelo respeito.

“Temos no Brasil inúmeras carências de acessos a bens e serviços. Mas, em termos de cultura, somos ricos. Hoje, temos um enorme desafio de retomar o Ministério da Cultura (MinC). Há quase 40 anos o MinC foi fundado pelo reconhecimento da importância para o seu setor. Quem extinguiu o ministério o fez porque sabe que cultura incomoda, desobedece e floresce. E também é uma forma de democracia. Quanto mais tenta frear a arte, mais ela vai crescer”, afirmou a ministra.

Margareth Menezes lembrou da dificuldade pela qual passaram artistas e empregados do setor cultural durante a pandemia do coronavírus. “Sem ministério e sem apoio, diversos artistas tiveram que procurar outros meios para sobreviver, deixando nosso país mais triste e mais calado. Mas ninguém largou a mão de ninguém. Gostaria de agradecer os deputados e senadores que nos ajudaram durante esse período aprovando projetos importantes para o nosso meio”, destacou.

A primeira-dama, Janja Lula da Silva, exaltou a posse de Margareth Menezes no Ministério da Cultura. “Estou muito feliz e emocionada em estar aqui presente na sua posse (Margareth), numa pasta que tem um simbolismo muito grande e forte para esse governo. Muito antes do início da campanha já estávamos discutindo a importância do setor cultural no Brasil e lembro que tivemos um encontro na Bahia, onde o próprio presidente Lula pediu que nos reuníssemos com o setor cultural em todas cidades pela qual passamos. E foi muito bonito e produtivo para o que está por vir”, afirmou Janja.

Currículo
Margareth Menezes é considerada um ícone do carnaval baiano e a principal representante do afropop brasileiro. Em 35 anos de carreira, soma 17 obras, entre LPs, CDs e DVDs, além de 23 turnês internacionais por todos os continentes do mundo. A agora ministra Margareth artista fundou, há 18 anos, em Salvador, na Península de Itapagipe – seu bairro de nascimento – a Associação Fábrica Cultural, organização social sem fins lucrativos que desenvolve projetos nos eixos de Cultura, Educação e Sustentabilidade.

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