O segurança Júlio César de Jesus Perpétuo foi condenado a 42 anos de prisão pelo assassinato de dois jovens e por deixar um rapaz paraplégico. Ele atirou nas vítimas em uma plataforma de trem do bairro do Lobato, em abril 2017.
O vigilante brigou com Deivid Barreto, de 16 anos, e Cleidson Santos, de 15, que estavam a caminho da escola, porque os jovens mantinham as portas do trem abertas. No retorno da aula, as vítimas encontraram o vigilante mais uma vez, momento em que houve uma nova discussão.
Júlio César sacou uma arma e efetuou vários disparos de arma de fogo nos estudantes. À época, o bandido confessou a autoria dos crimes e alegou legítima defesa. Ele não tinha autorização para trabalhar armado e passou apenas um ano preso. Os familiares das vítimas comemoraram a decisão da Justiça.