Delegados e investigadores da Polícia Civil da Bahia participam, até a sexta-feira (27), do Curso Básico de Investigação de Homicídios, ministrado por especialistas do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) e de outras forças policiais. A série de instruções começou na segunda (23) e faz parte do Projeto de Fortalecimento da Capacidade de Investigação de Homicídios pelas Unidades Especializadas, implementado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública.
Os alunos do curso terão aulas sobre os seguintes assuntos: conceitos e a legislação aplicada do Sistema Único de Segurança Pública; panorama nacional das Mortes Violentas Intencionais; organizações criminosas e mortalidade violenta intencional; aspectos legais, técnicos e investigativos dos exames periciais; investigação preliminar em local de crime de homicídio; introdução à gestão e ao planejamento da investigação e de operações; técnicas de investigação; e recursos tecnológicos aplicados. Além disso, haverá estudos de caso para reforçar o conhecimento aprendido ao longo da semana.
O principal objetivo do Projeto de Fortalecimento da Capacidade de Investigação de Homicídios pelas Unidades Especializadas é aumentar a taxa de elucidação de homicídios em âmbito nacional. No curso, profissionais do DHPP, da Senasp, do Departamento de Polícia Técnica da Bahia e das polícias civis do Rio Grande do Sul e do Acre orientarão os servidores sobre as melhores práticas e metodologias na apuração deste tipo de crime.
A Delegada-Geral Heloísa Campos de Brito destacou a importância da cooperação com a Senasp. “Capacitar os servidores é uma prioridade na Polícia Civil da Bahia. Conscientes da necessidade de aprimorar sempre as nossas técnicas, ferramentas e conhecimentos acerca de crimes contra a vida, integramos este projeto em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública, a fim de deixar nossas investigações ainda mais eficientes. Trabalharemos para que este seja apenas o primeiro de vários cursos similares, para que possamos disseminar, de forma descentralizada, a experiência do DHPP e de instituições de outros estados na apuração dos homicídios”, declarou.
