A deputada Fabíola Mansur marcou presença na Dois de Julho e lembrou que participa do ato há mais de 20 anos. “É a maior festa popular da Bahia e que marca a independência do Brasil. Então, marca a resistência, a luta, a coragem, a luta por liberdade, por igualdade do povo baiano. Esse ano o nosso foco é engrossar as fileiras do pedido do nosso governador Jerônimo ao ministro Camilo Santana para que essa data esteja nos anais da nossa história, inclusive nos livros didáticos”.
A parlamentar lembrou que “os livros não foram escritos pelos baianos, não foram escritos pelas mulheres, pelos homens, pelo povo preto, pelo povo negro, pelo povo indígena”, que foram iniciaram a luta pela Independência do Brasil. “Então, para além de ser uma festa democrática, que também é uma festa da diversidade, todo mundo na rua, a gente precisa reforçar que as pessoas precisam conhecer a história do Brasil, que tem na Bahia a sua peça fundamental, pois foi um marco da Independência”.
“Isso começou em Cachoeira no 25 de junho 1822 quando o povo começou a luta pela independência. Então, é importante e eu espero que o presidente Lula que teve ontem aqui, fez discurso belíssimo e gosta muito da Bahia, espero que o ministro Camilo, e que todos os outros estados reconheçam a importância da Bahia”, acrescenta.
“O nosso estado continua por essas luta. A Bahia, na verdade, libertou o povo baiano, libertou o Brasil de um presidente fascista que não cuidava da saúde, que negava a ciência, que extinguiu o programa de habitação, que perseguiu a educação, que extinguiu o Ministério da Cultura”, criticou.
Por fim, a deputada baiana reverenciou Maria Quitéria, “minha heroína favorita do 2 de Julho”. “A gente vai lá sempre no monumento porque a gente precisa também reverenciar as lutas das mulheres, as lutas do dia a dia das heroínas de resistência e de coragem que sustentam suas famílias, que lutam por direitos iguais. Então, Maria Quitéria é um símbolo dessa luta diária”, concluiu.