Quatro homens acusados pelo Ministério Público da Bahia (MP-BA) de envolvimento no assassinato da cantora gospel Sara Freitas serão julgados em júri popular. A decisão, tomada pela Vara Criminal de Dias D’Ávila na segunda-feira (19), acatou o pedido do MP, mas ainda não há data definida para o julgamento. As informações são do g1.
Ederlan Santos Mariano, Weslen Pablo Correia de Jesus (conhecido como Bispo Zadoque), Gideão Duarte de Lima e Victor Gabriel Oliveira Neves serão julgados por feminicídio, com motivo torpe, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima, além de ocultação de cadáver e associação criminosa.
Ainda segundo a publicacão, o advogado criminalista Rogério Matos, que representa a família de Sara Freitas, informou a TV Bahia sobre a decisão, que ainda cabe recurso. O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) indicou que o processo pode estar tramitando em segredo de Justiça, pois não conseguiu localizá-lo.
Sara Freitas foi encontrada morta em 27 de outubro de 2023, às margens da BA-093, em Dias D’Ávila, após ficar desaparecida por quatro dias. A família pediu que a imprensa não a chamasse mais de “Sara Mariano” para evitar associá-la ao sobrenome do marido, preso como suspeito de comandar o crime.
Ederlan Mariano, Gideão Duarte, Victor Gabriel e Bispo Zadoque permanecem custodiados, com as prisões preventivas prorrogadas.
Relembre o caso
Sara desapareceu em 24 de outubro de 2023 ao sair de casa para uma reunião em uma igreja. Ela postou nas redes sociais que estava a caminho de Dias D’Ávila. Foi levada por Gideão Duarte, motorista de confiança, mas não foi mais vista. O marido, Ederlan Mariano, começou buscas intensas e foi o primeiro suspeito preso, em 28 de outubro. A família alegou que Ederlan era agressivo e que Sara planejava sair de casa. O Bispo Zadoque, amigo de Sara, foi preso em 14 de novembro. Gideão Duarte e Victor Gabriel foram presos no dia 15 de novembro.