Durante sessão na Câmara Municipal de Salvador nesta segunda-feira (17), vereadores cobraram a climatização das escolas municipais. O debate ocorreu após a vereadora Roberta Caíres (PP) lembrar que no último dia 15 foi comemorado o Dia da Escola.
Em nome da bancada de oposição, Aladilce Souza (PCdoB) criticou a demora na instalação dos aparelhos e pediu que os aliados do prefeito Bruno Reis intercedessem para agilizar o processo. Em resposta, a vereadora Roberta Caires (PP) afirmou que a falta de climatização está ligada à necessidade de reestruturação da rede elétrica das unidades de ensino.
Caires sugeriu que a oposição pressione o governador Jerônimo Rodrigues para que a Coelba acelere os ajustes necessários. Segundo o vereador Paulo Magalhães Jr. (União Brasil), das 120 escolas prontas para receber ar-condicionado, apenas 40 foram atendidas pela concessionária, deixando 80 unidades sem o serviço. Roberta Caires alertou que, caso a Coelba siga o prazo legal, a conclusão das adequações pode levar até 10 anos para concluir os serviços.
Aumento das temperaturas agrava situação
A cobrança pela climatização ocorre em um cenário de temperaturas recordes em Salvador. O verão de 2025 foi o segundo mais quente já registrado, com média de 0,73°C acima da normal climatológica, quase atingindo o recorde de 2024. O calor intenso tem aumentado a pressão por ambientes climatizados nas escolas municipais.