A vitória do Bahia por 1 a 0 sobre o Ceará, na noite de segunda-feira (22), na Arena Fonte Nova, segue repercutindo. Isso porque o lance que originou o pênalti convertido por Everton Ribeiro nos acréscimos teve grande resistência por parte do árbitro de campo, Rodrigo Klein, e virou alvo de polêmica após divulgação do áudio do VAR.
O diálogo entre Klein e o árbitro de vídeo, Daniel Nobre Bins, ambos do Rio Grande do Sul, revela a dúvida inicial do juiz da partida, que chegou a considerar o contato entre o atacante Tiago, do Bahia, e o defensor Pedro Henrique, do Ceará, como uma jogada normal. “Ele está numa passada normal, defensor, e tem a perna do atacante que trança na perna de uma passada normal do defensor”, afirmou Klein, que, naquele momento, não sinalizava penalidade.
A virada na decisão veio após a frase marcante do VAR:
“Analisa se ele assume o risco ou não, tá bom?”
A pergunta fez Klein refletir, rever as imagens e, após nova avaliação, mudar de posição. “Ok, então é de forma imprudente. Acaba sendo de forma imprudente e acaba tendo um impacto. Para mim, sem cartão e tiro penal do número 7”, concluiu o árbitro, já decidido a marcar o pênalti.
A jogada garantiu o triunfo do Bahia no último lance do jogo e gerou reações fortes por parte da equipe do Ceará. O técnico Léo Condé, por exemplo, classificou o pênalti como inexistente e criticou duramente a arbitragem.
Com o resultado, o Bahia subiu para a 13ª colocação, enquanto o Ceará caiu para a 7ª posição na tabela do Brasileirão.
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