Uma das condições para a aliança na Bahia entre o grupo liderado por ACM Neto e o PSD é o apoio da federação União Progressista a uma possível candidatura de Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, à presidência da República. Tarcísio é filiado ao Republicanos e deverá migrar para o PL.
Em Brasília, nesta terça-feira, fontes do Informe Baiano relataram que um encontro de lideranças do PSD e o chefe do Executivo paulista acontece na próxima semana em São Paulo. O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, organizou a reunião que também contará com a participação dos senadores baianos Otto Alencar e Angelo Coronel.
Os sinais apontam que o maior partido da Bahia aguarda o melhor momento para encerrar a aliança com o Governo Jerônimo. A sigla conta com mais de 120 prefeitos.
Deputados estaduais, gestores municipais e vereadores já avaliam internamente que está insustentável o diálogo com o Executivo estadual, que perde mais popularidade a cada dia e não cumpre promessas. Além disso, a gestão estadual é considerada um desastre até mesmo em setores como assistência social, uma bandeira histórica petista. Pesquisas internas já revelam que a rejeição de Jerônimo ultrapassa os 40%. A situação é tão grave que atinge até mesmo cidades pequenas que o gestor obteve mais de 80% dos votos em 2022.