O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), consolidou-se como principal nome da direita para a disputa presidencial de 2026. Ao lado de lideranças de peso — como Valdemar Costa Neto (PL), Antonio Rueda (União Brasil), Ciro Nogueira (PP), Renata Abreu (Podemos) e Gilberto Kassab (PSD) — Tarcísio participou, na última quinta-feira (22/05), do ato de filiação de Guilherme Derrite ao Progressistas, que acabou se transformando em um grande evento de alinhamento do campo da Direita.
No discurso, Tarcísio fez críticas ao governo Lula, destacando que “muita gente em Brasília está perdida, sem saber o caminho, tomando decisões de forma irresponsável”. E completou: “Esse grupo aqui está unido, sabe o caminho e vai fazer a diferença. Tem um projeto para o Brasil.”
Nos bastidores, a candidatura presidencial de Tarcísio já é tratada como certa, já que dificilmente Jair Bolsonaro vai conseguir reverter sua inelegibilidade.
O presidente nacional do PSD, Gilberto Kassab, já foi categórico: se Tarcísio for candidato, a centro-direita não lançará nenhum outro nome. “Caiado não sai, Ratinho não sai, Zema não sai. Vai ser Lula, ou quem ele indicar, contra Tarcísio”, reforçou.
Tarcísio reúne atributos que o colocam como nome natural da direita: forte aceitação em São Paulo, boa interlocução com o mercado, não assusta o centro político e, ao mesmo tempo, mantém o apoio do bolsonarismo, que, sem Bolsonaro, não tem alternativas viáveis.
O movimento que faltava — a união formal dos partidos da direita — foi selado. A dúvida agora é apenas uma: quando Tarcísio vai oficializar o que todo o meio político já dá como certo.