Com a chegada das festas juninas, a vereadora e médica veterinária Marcelle Moraes (União Brasil) voltou a alertar sobre os impactos negativos causados pelos fogos de artifício sonoros, especialmente para animais, crianças, idosos e pessoas autistas.
Em conversa com o Informe Baiano, a vereadora disse que a queima de fogos e bombas no período do São João provoca transtornos graves, principalmente para os animais, cuja audição é muito mais sensível do que a dos seres humanos. “Eles sofrem muito com o barulho. Mas não são só eles — as crianças, os idosos, os autistas também enfrentam grande sofrimento nesse período do ano”, destacou.
Marcelle também orientou tutores de pets sobre como amenizar o sofrimento durante as explosões. Entre as medidas, ela recomenda o uso de protetores auriculares específicos, ambientes fechados e pequenos, e o uso de faixas de contenção que tragam segurança. “Deixe sempre uma manta ou algo que traga acolhimento. Isso pode ajudar bastante nos momentos de maior barulho, principalmente à noite”, sugeriu (veja passo a passo no final do texto).
Além das orientações, a vereadora lembrou que é autora de um projeto de lei que propõe a proibição de fogos de artifício com estampido em Salvador. Segundo ela, a proposta segue o exemplo de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, que já aprovaram legislações semelhantes.
“Não se trata de proibir fogos, mas de proibir o barulho. A beleza está nas luzes, nas cores. O som alto, os estampidos, são desnecessários e extremamente prejudiciais”, reforçou.
Marcelle Moraes defende que a medida pode transformar Salvador em referência para outras cidades baianas e colaborar para um São João mais inclusivo, seguro e respeitoso com todos.
