Presente na cerimônia de inauguração da primeira fábrica da BYD no Brasil, realizada nesta terça-feira (1º), em Camaçari, o vice-governador da Bahia, Geraldo Júnior, destacou a relevância do empreendimento para a geração de empregos e o fortalecimento da economia baiana. A unidade marca o início das operações da montadora chinesa no país e representa um marco histórico para a indústria automotiva nacional.
“Quando todas as fases da fábrica estiverem em pleno funcionamento, a expectativa é que sejam gerados cerca de 20 mil empregos diretos e indiretos. O projeto já é uma realidade. Só nas últimas semanas, cerca de 400 trabalhadores brasileiros foram contratados. Atualmente, mais de mil pessoas atuam na planta de Camaçari exclusivamente para a BYD, e hoje foi anunciado que mais 3 mil vagas serão abertas até o final deste ano”, comemorou o vice-governador.
Geraldo Júnior também ressaltou o papel decisivo do Governo da Bahia na viabilização do projeto, que soma investimentos de R$ 5,5 bilhões. “A inauguração desta fábrica é fruto de um esforço conjunto do governo estadual para atrair grandes investimentos, promover o desenvolvimento regional e transformar a Bahia em referência em inovação e sustentabilidade. A parceria com a BYD é prova concreta do nosso compromisso com a industrialização limpa e a geração de oportunidades para a nossa população”, afirmou, ao lado do governador Jerônimo Rodrigues, da ministra da Cultura Margareth Menezes, do prefeito de Camaçari, Luiz Caetano, e da vice-presidente executiva global da BYD e CEO para as Américas e Europa, Stella Li, além de deputados, secretários estaduais e outras autoridades políticas.
O vice-governador lembrou ainda que o empreendimento foi beneficiado com incentivos fiscais estaduais previstos no Programa PROAUTO (Lei nº 7.537/99), que incluem a desoneração do ICMS para aquisição de bens de capital e a concessão de crédito presumido nas saídas dos veículos produzidos. “Também atuamos diretamente junto ao Governo Federal e ao Congresso Nacional para garantir os incentivos fiscais federais indispensáveis à implantação da fábrica, os quais foram prorrogados no âmbito da recente Reforma Tributária”, completou.
Nesta primeira etapa, a planta funcionará no modelo SKD (Semi Knocked-Down), com capacidade inicial de produção de 150 mil veículos por ano. A partir de 2026, a unidade deve avançar para a produção completa, incluindo etapas de estampagem, soldagem, pintura e nacionalização progressiva dos componentes, alcançando até 300 mil veículos por ano em sua segunda fase.