Na assembleia da ONU, Trump deve fazer elogios ao líder norte-coreano

O “Fogueteiro Atômico” norte-coreano do discurso do presidente Donald Trump na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), no ano passado, deverá ser elogiado amanhã (25) pelos Estados Unidos, diante de 120 líderes mundiais reunidos para a nova sessão anual, em Nova York.

Da “fúria e fogo” de uma guerra por pouco proclamada, o ex-fogueteiro Kim Jong-un agora é um amigo bem-vindo até na Casa Branca. O mundo mudou também nas relações americanas com o Irã, com a reimposição de sanções que os aliados europeus tentaram evitar para manter vivo o acordo de desnuclearização obtido pelo ex-presidente Barack Obama.

Se Trump espera com ameaças atrair o presidente iraniano, Hassan Rohani, para uma conversa direta, já deve ter concluído que o Irã não é a Coreia do Norte. Ao abandonar o acordo, os Estados Unidos perderam a confiança dos aiatolás e dirigentes de Teerã. “Como acreditar em quem não cumpre o que foi assinado?”

Em sua estreia na ONU, Trump lançou o seu “America First”, a agenda que tornou os Estados Unidos mais nacionalista e protecionista, e ainda o levou a retirar-se da Comissão de Direitos Humanos e da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) – e agora, talvez, também da Corte Criminal Internacional, três instituições da mesma Nações Unidas que o ouvirá nesta terça-feira.

A embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, antecipou que o discurso de Trump “será a vontade do povo americano, não o da comunidade internacional”. Quem o escreveu, Stephen Miller, é conhecido pela sua hostilidade a imigrantes e a instituições internacionais, como a Organização Mundial do Comércio (OMC), nenhuma vez procurada para mediar a guerra comercial contra a China, ou a sobretaxa ao metal e aço imposta a vários parceiros dos Estados Unidos.

Os palestinos, os refugiados sírios e venezuelanos, e os Rohingyas, minoria perseguida em Mianmar, estão na pauta de Trump, mas ele poderá deixá-los para discussão na quarta-feira (26), durante a sessão do Conselho de Segurança da ONU de que participará.

Entre um ano e outro, Trump transferiu a embaixada dos Estados Unidos de Tel-Aviv para Jerusalém, e fechou o escritório palestino de Washington, que funcionava como uma embaixada. Com o presidente russo Vladimir Putin, ele teve um encontro cujos resultados, até agora, são um enigma. E com Cuba ele retroagiu aos tempos de relações congeladas, bloqueio econômico mantido.

*O jornalista Moisés Rabinovici é comentarista da Rádio Nacional e apresentador do programa Um olhar sobre o Mundo, na TV Brasil.

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