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Informe Baiano
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Público do maior evento de gastronomia do Brasil conhece experiências da Bahia

‘Cozinha que Emociona’. Esse é o tema do maior evento de gastronomia do Brasil, o Mesa São Paulo 2018, realizado no Memorial da América Latina, na capital paulista. Neste ano, seis cooperativas da agricultura familiar baiana participam do evento, que expõe produtos e a diversidade do rural baiano no Espaço Farofa.

O evento, que começou nesta sexta-feira (9) e segue até domingo (11), celebra a cozinha que emociona e toca os vários sentidos da natureza humana. No primeiro dia, os participantes do Palco Tendências tiveram a oportunidade de conhecer e se emocionar com a história de dois agricultores familiares baianos.

Pela manhã, Simone de Assis, da Associação de Produtores de Carne de Fumeiro e Suínos de Marogojipe, contou a trajetória da produção artesanal de carne de fumeiro do Recôncavo Baiano. Ela foi a convidada do chef de cozinha Caco Marinho, que ministrou a palestra ‘De geração em geração: a tradição de carne de fumeiro em Marogojipe e o resgate do moquém indígena’.

Para Simone, participar do Mesa São Paulo é uma oportunidade de mostrar e divulgar a carne fumeiro de Maragogipe para além da Bahia: “É emocionante participar desse grande evento. É uma grande satisfação poder falar do nosso produto que estava clandestino e depois de muita luta, de mais de 20 anos, conseguimos junto ao Governo do Estado construir uma agroindústria de beneficiamento, que será inaugurada ano que vem. Vamos sair da clandestinidade e ficarmos na legalidade”, celebra.

A agroindústria está sendo construída por meio da Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR), empresa vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR). A unidade, com investimentos que ultrapassam R$ 900 mil, beneficiará direta e indiretamente 300 famílias. A expectativa, segundo Simone de Assis, é que a produção mensal, que hoje é de 35 toneladas, seja triplicada com a instalação da agroindústria, organização da produção e acesso a novos mercados. “Vamos poder trabalhar com mais organização e manter a qualidade da produção artesanal, para acessar novos mercados, elevando a renda das famílias”.

Já os pescadores e marisqueiras da cooperativa Repescar do município de Vera Cruz, na Ilha de Itaparica, dividiram o palco o chef de cozinha baiano Fabrício Lemos, durante a palestra ‘Superação: redescobrindo a história por meio do pequeno produtor familiar’. O pescador Mário Silva, que relatou a história de superação da cooperativa, contou que viveu dias de muitas dificuldades, mas que nada fez com que ele desistisse da cooperativa Repescar, para onde pescadores e marisqueiros levam todo o peixe e ostra retirados do mar, para serem tratados e colocados à venda.

“Nasci e cresci embarcado, na pescaria. Antes de 2003, tínhamos muita dificuldade para vender o nosso pescado. Andávamos sete quilômetros para pegar uma lancha e vender em Salvador. Era assim que conseguia levar o alimento para minha família. Hoje, contamos com o apoio da CAR e da Bahia Pesca. Estou muito satisfeito em participar desse evento que Fabrício Lemos me trouxe e agradeço de coração a oportunidade de falar das coisas boas que existe lá na IIha, na Repescar e nas comunidades”, falou Mário.

O Mesa São Paulo 2018 tem a participação de chefs de cozinha do Brasil e do mundo, produtores e especialistas em diversas áreas da gastronomia. Durante o evento, estão sendo realizadas palestras, aulas, workshops e degustações.

*Cooperativas*

No evento, as cooperativas da agricultura familiar expõem seus produtos no estande localizado no Espaço Farofa, organizado pelo Governo do Estado, por meio da CAR/SDR, em parceria com a Secretaria de Turismo (Setur). No local, os visitantes podem conhecer e degustar saborosos beijus de coco, bananas chips, farinha de mandioca, licuri e derivados, cafés especiais, amêndoas de castanha de caju, palmito e nibs de cacau, dentre outros.

Participam do Mesa São Paulo as cooperativas de Cafés Especiais e Agropecuária de Piatã (Coopiatã), de Produção da Região do Piemonte da Diamantina (Coopes), da Cajucultura Familiar do Nordeste da Bahia (Cooperacaju), de Produtores Rurais de Presidente Tancredo Neves (Coopatan), dos Produtores de Palmito do Baixo Sul da Bahia (Coopalm) e um representante do Assentamento Dois Riachões.

Fotos: André Fofano/SDR

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