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Dermatite atópica: especialista dá dicas de cuidados para portadores da doença

A dermatite atópica é a doença crônica inflamatória da pele mais comum, caracterizada por prurido, manchas vermelhas, placas ressecadas e escoriações que podem sangrar ou promover a saída de líquido na derme. Segundo o dermatologista do Instituto Bahiano de Imunoterapia (IBIS), Dr. Gleison Duarte, essa condição afeta 10% dos adultos e 20% das crianças e está associada a um duplo mecanismo que gera a doença. “O primeiro deles é um efeito de barreira, que gera a incapacidade da pele de se manter hidratada, apresentando uma porosidade que permite a penetração de irritantes e alérgenos. Já o segundo, é uma inflamação contra si mesmo”, esclarece o especialista. 

A enfermidade é frequentemente relacionada a outras doenças, como a rinite, asma, alergias alimentares ou medicamentosas, esofagite eosinofílica e conjuntivite alérgica. Além disso, do ponto de vista de comorbidades psicológicas e psiquiátricas, a depressão, a ansiedade e a ideação suicida são complicações comuns em pacientes com dermatite atópica. O médico chama a atenção a outro ponto importante: é uma inflamação e não alergia! “Muitas vezes, os pacientes acham que a dermatite é uma alergia, quando na verdade não é. A dermatite de contato, por exemplo, é uma doença alérgica em grande parte dos casos, e é constantemente confundida com a dermatite atópica”, alerta o Dr. Gleison, afirmando ainda que, embora não seja contagiosa, é tratável, e há várias estratégias que podem ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. 

Alertas e cuidados 
A hidratação, por exemplo, é fundamental para ajudar a reduzir a coceira e a irritação, quando bem recomendada e escolhida. O uso regular de cremes sem fragrância e conservantes, com ingredientes que recuperam a barreira cutânea, repondo os lipídios e proteínas deficientes na pele atópica. Saber identificar e evitar fatores que desencadeiam surtos da doença, como: cloro de piscina, banhos muito quentes e o estresse, utilizar sabonete apropriados que não ressequem a pele ou altere seu pH, não se ensaboar muitas vezes ao dia, são medidas que ajudam a gerenciar a doença de forma eficaz, além, é claro, das idas regulares ao dermatologista. 

Tratamento e diagnóstico
De acordo com o médico, o  diagnóstico é clínico e, na grande maioria dos casos, não há a necessidade de exames laboratoriais e nem de biópsia de pele para se firmar o diagnóstico, uma vez que a dermatite atópica costuma ser reconhecida apenas com o anamnese e exame físico. No entanto, o tratamento depende da gravidade da doença e da sua extensão. Nas condições leves o tratamento costuma ser feito através da hidratação associada a medicação de uso tópico, que precisa ter a orientação de quanto tempo de uso e quais regiões precisam ser aplicadas.

Nas dermatites moderadas, as intervenções geralmente têm uma ação mais sistêmica, evitando o uso em áreas muito extensas de medição tópica. Nessas situações é utilizada a fototerapia, as medições imunomoduladoras orais, e, quando os pacientes não respondem, os profissionais entram com os mesmos tratamentos das formas graves, sempre com medidas gerais, como a hidratação, que é indicada em todos os casos, inclusive naqueles que usam imunobiológicos. 

Qualidade de vida
“Por ser uma doença com prurido intenso e que piora com a transpiração e o calor, especialmente em cidades quentes como Salvador, nós temos a dificuldade de manter o paciente livre de crises e coceiras, afetando diretamente sua qualidade de vida, sobretudo para aqueles que estão em período escolar ou no trabalho”, declara o Dr. Gleison. A condição também pode comprometer a qualidade do sono, levando muitos pacientes a ter dias recorrentes de privação do sono, que geram estados de ansiedade, ou o rebaixamento de humor com depressão. “Por isso, é frequentemente visto entre dermatite atópica grave, pensamento e tentativa suicida”, relata o dermatologista.

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