A Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) aprovou na terça-feira (29/04) o projeto de lei enviado pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) que trata do reajuste salarial para servidores da Segurança Pública, como policiais civis, militares, bombeiros e agentes penitenciários. O texto também altera vencimentos e gratificações para servidores da saúde pública.
Apesar da aprovação, a medida recebeu duras críticas por parte de policiais civis. Em nota enviada ao Informe Baiano, o coletivo Frente por Valorização Salarial e Profissional IPC – EPC – PTPC classificou o reajuste de “pífio” e acusou a gestão sindical de enganar a categoria.
Segundo o grupo, mesmo que o reajuste chegasse a 100%, os Investigadores e Escrivães da Polícia Civil (IPCs e EPCs) ainda não alcançariam os vencimentos dos peritos criminais, que exercem funções de nível superior com similaridades constitucionais. Eles alegam que os 22% anunciados estão longe de corrigir a defasagem histórica e criticam a condução do processo de reestruturação remuneratória, que segundo eles, favorece apenas parte das carreiras da segurança.
O movimento diz ainda que a gestão sindical tenta afagar o Governo e encerra o posicionamento afirmando que a proposta agrava ainda mais a desigualdade salarial dentro da própria categoria.