A greve dos professores da rede municipal de Salvador continuará por tempo indeterminado. Em Assembleia Geral realizada na tarde desta segunda-feira (26), no ginásio de esportes dos bancários, a categoria votou, por ampla maioria, pela manutenção do movimento grevista, que já dura 20 dias.
A paralisação começou em 6 de maio e tem como principais reivindicações o cumprimento do Piso Salarial Nacional do Magistério, atualmente em R$ 4.867,77 para uma jornada de 40 horas semanais, além de melhorias nas condições de trabalho, valorização profissional e o cumprimento de acordos firmados anteriormente com a gestão municipal.
Segundo a APLB-Sindicato, a proposta apresentada pela prefeitura não atende às demandas da categoria, por incluir gratificações para alcançar o valor do piso — o que, segundo a entidade, fere a legislação. Os percentuais de reajuste sugeridos variavam entre 6,27% e 9,25%, dependendo do nível e referência do professor, o que também foi considerado insuficiente.
A greve afeta o funcionamento das escolas municipais e deve continuar até que um novo posicionamento da prefeitura seja apresentado e avaliado pela categoria. Novas deliberações estão previstas para os próximos dias.