Exemplo de imagem responsiva Assembleia Legislativa da Bahia
Informe Baiano
Exemplo de imagem responsiva Assembleia Legislativa da Bahia

Brasil é o 6º país mais perigoso do mundo para jornalistas, diz Unesco

Relatório divulgado nesta terça-feira (30) pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) informa que 64 jornalistas, profissionais de imprensa e comunicadores foram mortos no exercício da profissão no Brasil entre 1995 e 2018. O documento Violência Contra Comunicadores no Brasil: um Retrato da Apuração nos Últimos 20 Anos foi elaborado pelo Conselho Nacional do Ministério Público e pela Estratégia Nacional de Justiça e Segurança Pública (Enasp).

“Hoje o Brasil é um dos países mais violentos no que diz respeito ao ambiente de atuação dos comunicadores – nos posicionamos em sexto lugar no ranking de nações mais perigosas para jornalistas, segundo a [Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura] Unesco. Estamos atrás apenas de países em manifesta crise institucional, política e até humanitária, como Síria, Iraque, Paquistão, México e Somália”, diz o relatório.

De acordo com a Unesco, o Brasil é o sexto país mais perigoso do mundo para os profissionais da comunicação. O relatório ressalta que a situação configura “verdadeira violação à liberdade de expressão”. O material também aponta “dificuldades estruturais notórias das Polícias Judiciárias” e diz que “muitos dos autores intelectuais desses crimes não chegam a ser responsabilizados. A autoria por vezes sequer é identificada.”

“Essa situação de inação pode gerar a responsabilização internacional do Estado brasileiro, pela violação de compromissos internacionais voltados a proteção dos Direitos”, indica o relatório.

Mortes
O levantamento mostra que a maior parte das mortes ocorreu em pequenas cidades e envolve jornalistas e comunicadores de pequenos grupos, entre eles blogueiros e radialistas. O documento detalha as mortes e o andamento dos casos em todos os estados – o Rio de Janeiro, com 13 assassinatos; a Bahia, com sete; e o Maranhão, com seis, foram os três estados que mais registraram casos desde 1995. Do total de casos registrados, sete não tiveram solução e outros sete estão sem informações.

“Chama atenção a quantidade de fatos ocorridos no estado do Rio de Janeiro, que lidera como a unidade da federação mais violenta para o trabalho de comunicadores. Além de estar à frente em número absoluto de atos de violência extremada, o estado fluminense foi palco de dois casos simbólicos – os assassinatos de Aristeu Guida e Reinaldo Coutinho”, destaca o documento.

De acordo com o documento, o ano de 2015 representou o ápice da violência contra profissionais de imprensa. “Apesar de os anos seguintes indicarem uma tendência de diminuição da taxa de homicídios contra esses profissionais, o ano de 2018 voltou a apresentar taxas mais altas, quando foram mortos quatro comunicadores no exercício de suas funções”, indica o relatório.

Segundo o estudo, a principal dificuldade para apurar esse tipo de crime é a verificação sobre mandantes e executores. As informações foram levantadas a partir de informações do Ministério das Relações Exteriores, que envia dados sobre o tema à Unesco.

Discussão entre homens, bala perdida e mulher morta em Guanambi

Uma mulher identificada como Rosana Lopes Porto, de 39 anos, vítima de bala perdida quando estava em uma praça na noite de domingo (12/05),...

Em Itabela, PRF recupera veículo com registro de furto

No sábado (11), a Polícia Rodoviária Federal recuperou um veículo ao atender um acidente no km 743 da BR 101, em Itabela. Durante os...
Prefeitura Luis Eduardo Magalhães

Discussão entre homens, bala perdida e mulher morta em Guanambi

Uma mulher identificada como Rosana Lopes Porto, de 39 anos, vítima de bala perdida quando estava em uma praça...
Fundação Jose Silveira

Discussão entre homens, bala perdida e mulher morta em Guanambi

Uma mulher identificada como Rosana Lopes Porto, de 39 anos, vítima de bala perdida quando estava em uma praça...

Em Itabela, PRF recupera veículo com registro de furto

No sábado (11), a Polícia Rodoviária Federal recuperou um veículo ao atender um acidente no km 743 da BR...

Caravana de Direitos Humanos participará da Semana Nacional do Registro Civil em Cachoeira

A Caravana de Direitos Humanos participará da Semana Nacional do Registro Civil: “Registre-se!”. De terça a quinta-feira (14 a...

Reunião discute organização e logística para o desfile ao Dois de Julho

Faltando pouco mais de um mês para o tradicional cortejo ao Dois de Julho, a Fundação Gregório de Mattos...