O narguilé é uma espécie de cachimbo oriental. O fumo é aquecido com carvão e a fumaça gerada ali desce para um reservatório de água, depois é puxada por uma mangueira. Como no cigarro, fumantes passivos também estão expostos ao risco.
Entre as consequências mais graves do uso do narguilé está o câncer. Segundo Inca (Instituto Nacional do Câncer), a estimativa é que, a cada ano no país, passe de 30 mil o número de casos novos de câncer de pulmão.
Em 2011, a Academia Brasileira de Laringologia e Voz já recomendava o veto do narguilé em espaços públicos para todo o Brasil e não é para menos: o tabaco é considerado o principal fator de risco para tumor de via aérea.
“Lesão da via aérea desde o nariz, da garganta até a laringe, lesões pré-tumorais e lesões tumorais também podem acontecer. Esse conceito que o narguilé é algo recreativo tem que ser eliminado, isso não existe”, alerta a otorrinolaringologista Daniela Rodrigues.
Mais além dos problemas pulmonares, compartilhar o bocal do narguilé ainda pode transmitir doenças como herpes, hepatite C e tuberculose.
*G1