Sumido da mídia, o cantor e ex-deputado Igor Kannário resolveu ingressar com uma ação judicial contra seu fã e cover, Izac Bruno Coni Silva, conhecido como Zau Kannário. Ele alega uso indevido do nome “Kannário”, marca que está registrada por ele no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) desde 2016. A ação foi movida na Vara Empresarial de Salvador. O pagodeiro pede uma liminar para proibir o uso do nome, além de uma indenização por danos morais no valor de R$ 100 mil.
A petição afirma que a marca “Kannário” está registrada sob a classe NCL (10) 41, que protege nomes ligados a serviços culturais e musicais, e tem validade até 2026. A defesa do cantor diz também que a utilização do nome por Izac — e pelas produtoras Crow Produções Ltda e Hills Produções Artísticas e Culturais Ltda, também rés no processo — está causando confusão entre os fãs, prejuízo à imagem do artista e concorrência desleal.
Na ação, a advogada Edilene Rocha acusa o réu de “fingir ser o artista Igor Kannário” em postagens nas redes sociais e não deixar claro que se trata de outra pessoa. “A conduta do réu vem causando confusão no público consumidor, prejuízo à reputação do autor e grave violação aos direitos de propriedade industrial”, diz a petição.
Outro ponto que chamou atenção recentemente foi uma publicação de Zau Kannário no Instagram, onde ele apresentou os músicos de sua nova banda, composta por vários ex-integrantes da antiga banda de Igor Kannário. Em suas redes sociais, Zau se apresenta como o “Filho do Príncipe”, referência direta ao título “Príncipe do Gueto”, associado a Igor.
A defesa do ex-deputado, que foi candidato a vereador em 2022 e teve 1500 votos, pede a proibição definitiva do uso do nome “Kannário” por Izac e as produtoras envolvidas; Remoção de conteúdos em redes sociais e plataformas digitais que contenham o nome;
E a imposição de multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento da decisão judicial. O caso segue em análise pela Justiça baiana.
